A votação em segundo turno da PEC 1/2015 foi a pauta da reunião de parlamentares que defendem o SUS com o líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), na terça-feira (14).
Relatora da matéria, Carmen Zanotto (PPS-SC) argumentou que a PEC não representará um rombo nas finanças do governo federal, pois o financiamento será feito de forma escalonada.
Pelo texto aprovado, a destinação de recursos ao SUS inicia-se com o percentual de 14,8% das recentes correntes liquidas e vai aumentando até merecer 19,4% da mesma fonte após sete anos.
Carmen Zanotto também ressalta que a proposta retoma os ideais do Movimento Saúde + 10, que em 2013 reuniu 2,2 milhões de assinaturas para a apresentação de um projeto de lei de iniciativa popular (PLC 321/2013) com o propósito de enfrentar o sub-financiamento da saúde no Brasil.
André Moura pediu a compreensão dos deputados, pois nas palavras dele não há condições para que a PEC seja votada nesta semana.
O líder do governo justificou que há na pauta da Câmara como os projetos que tratam da governança de estatais. “Mas garanto que estamos construindo um entendimento”, declarou.
Os parlamentares e o líder do governo entraram em acordo para que seja feita uma nova rodada de negociação na semana que vem.